Anjos negros pendurados
Aos montes
Num céu rubro e frio.
Gritos ecoavam
Por corredores sombrios,
Mórbidos e vãos.
As luzes queimavam-se;
Se não por medo,
Entre si.
Um olhar infantil
A observar tudo
Deixava uma lágrima tímida correr.
Negando-lhe o surreal,
Um reflexo maldito
Entregava-lhe a verdade.
O mesmo menino a chorar
Agora era, sem opções
Um suicida a decompor-se.
Bill Olyver, 19 de setembro de 2010.
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