quinta-feira, 4 de março de 2010

Adeus


É triste dizer
Que na mesma vida
Onde ando pelo túnel sem fim
Meus sorrisos um dia tem de morrer.

É fácil escrever,
O grafite desliza com amor
Promessas de eternidade
Que a borracha esfarela sem temer.

Numa folha de papel
Escrevo linhas,
Escrevo histórias.

Dito contos e recontos,
Dito regras,
Dito sonhos.

As palavras nunca são
Fortes o bastante
Pra se eternizarem
Nos livros que estampam minha estante.

Bill Olyver, 23/02 08:11 pm, Salvador

Um comentário:

  1. As palavras nunca são
    Fortes o bastante
    Pra se eternizarem


    é verdade poeta, é verdade...

    como sempre um texto lindo e profundo

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