Eu abri os olhos,
Novamente uma claridade
Se fez presente
Repugnada pela minha íris.
Novamente sem saída
Pus meu corpo em pé
Artificialmente, confesso.
Dei de cara com o piá do espelho
Que imagem horrível.
Me despi, de corpo e alma.
Fiz de tudo para
Talvez sem sucesso
Amenizar esse vão sombrio.
Eu fiz de tudo minha vida
Para que as lágrimas
Dessem lugar.
Lugar a um sorriso matinal.
Bill Olyver, 28/03/2010, Curitiba, 08:13.
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