Peça por peça
Se encaixa
Enquanto o gato?
Deitado na caixa.
Pedra por pedra
Rola
E no poente
O sol se embola
Pingo por pingo cai
E no azul cinzento
O raio
Esbravece
Corre rio
Chove chuva
No meio do deserto
Rola a areia.
O sofrimento nunca é
Demasiado forte
Pra destruir
O que foi tecido com a alma.
Bill Olyver, 25/01/2010, 10:00pm.
Percebi algo no seu poema, e me interessei.Vc faz citações sobre a natureza, mostra a sua mutabilidade:
ResponderExcluir"Pedra por pedra
Rola
E no poente
O sol se embola"
Mas a alma não, a considera imutavél.
"O sofrimento nunca é
Demasiado forte
Pra destruir
O que foi tecido com a alma."
Sempre penso nisso... sobre a mutabilidade ou imutabilidade da alma, que vc revive nesse poema! Foi uma bela reflexão. Apesar de ainda crer que nossa alma é tão mutável quanto todo o resto de nós...
Abraços
=]
ResponderExcluirAssim como a Lua, eu sou sempre o mesmo na essência, mas tenho fases e faces como ela...
Eu acredito que alma possa ser não necessariamente mutável, mas talvez modelável...Ou não! Somos tão complexos por dentro e por fora...
Fiquei feliz em saber que tem gente se interessando pelo que escrevo. Fique a vontade =D