O coração não reclama
Nem por pulsar
E nem por espremer-se
A cada decepção, derrota.
Durante toda sua vida
Ele pulsa, lhe faz ser singular
Cada sentimento, cada pedaço
Ele guarda tudo consigo.
E você, num momento ingrato
Decide, por fim, que
Não há motivos para
Mantê-lo vivo.
Sem pensar nem titubear
Quer feri-lo, magoá-lo
Ele que por sempre
Lhe suportou...
Suportou você e suas mágoas,
Seus choros, alegrias,
Seus altos e baixos,
Vida e morte.
Num carrossel de desespero
Seu vermelho torna-se,
Sem merecer
Um negro vão, frio e sólido.
Bill Olyver, 29 de dezembro de 2009, 01:28, Curitiba.
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