Seu incansável sonho
De se desintegrar,
E como massa de modelar
Refazer-se todo.
O cansaço do seu eu frágil
Em ser uma marionete
Preso e retraído.
A soma dos seus sorrisos
Subtraídos pelas suas lágrimas
Cortam. Não só o rosto.
O seu ínfimo amor
Sufocado pelo seu auto-ódio.
Sua beleza presa
Em meio a marcas surreais.
Tudo agora volta a ser o que era,
Você agora vive lado a lado
De quem sempre fugiu.
Seu maior medo
Acabou sem querer
Virando sua maior companhia,
Indesejável e corrosiva.
Bill Olyver, 29 de abril de 2010, 17:41.