sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Sem fim


Se o sol não se apagar
Nem a lua se afogar

Se as nuvens não choverem
Nem o céu desabar

Eu encontrarei você,
Meu eu destacado.

Se meus olhos despertarem
E a ampulheta for amiga

Se a vida não parar a contagem injusta
Nem minha incessante busca

Eu estarei aqui.
Estarei ali, aonde for

Estarei esperando meu eu voltar
Nem que durem mil anos
A saudade e a angústia.

Meu deus sou eu, sou começo meio e fim
Sou bônus, sou créditos finais
Eu quem decido o final

Nesse que é
Meu infinito filme,
Meu eterna metragem.

Bill Olyver, 21/12/09, 2:48.

2 comentários:

  1. É uma pintura íntima essa poesia.

    Parabéns!!!

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  2. Meu Billzinho, meu filho do coração....Eu Amo vc. suas poesias são cada uma mais linda que a outra. Obrigada por existir em minha vida.Continue assim.
    Beijinhos

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