terça-feira, 1 de setembro de 2009
Fortuna (?)
A madame perua
Arrumava sua cabeleira.
Pente vai, tesoura vem
Chamaram por ela
Não apareceu ninguém.
Mulher do nariz empinado
Trazia tanta sacola na mão,
Equilibrava-se pra cá, pra lá
Chegavam até a roçar o chão.
Lá no meio da rua
Se fazia a multidão
‘Olhem que desgraça,
Estirada está no chão.’
Por incrível que pareça,
De tanto ser fútil
Perdeu sua pobre filha
Deu lugar a preocupação inútil.
E agora chora de dia até que escureça.
Bill Olyver, 01 de setembro de 2009, 18:20.
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A futilidade sob a ótica de um atento Humano.
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